Na manhã do último sábado (11), familiares do casal
Eraldo Magno Silva Lima (foto) e Francilene Mendes Alves, residentes em Parauapebas,
receberam a notícia de que o bebê esperado por Francilene havia nascido morto
no Hospital Municipal de Parauapebas (HMP). Os pais da criança acusam o HMP de
negligência médica e afirmam que vão tomar providências cabíveis judicialmente.
Eraldo Silva contou que por volta das 17 horas
enfermeiras do HMP atenderam Francilene Mendes e logo encaminharam ao médico
plantonista. Segundo ele, o profissional de saúde não chegou a examiná-la. Apenas
teria olhado o exame anterior e dito que não se tratava de um caso de hospital
e sim de posto de saúde.
“Ele passou a medicação para ela de imediato, e
mandou que ela retornasse para casa, sem examiná-la. Por volta de 23 horas [de sexta-feira,
21], retornei ao hospital, foi feito o procedimento novamente, pois ela estava
em trabalho de parto”, explicou Eraldo Silva, acrescentando que, por volta de 4
e meia da madrugada as enfermeiras detectaram que o coração da criança já havia
parado.
Logo após, o médico avaliou Francilene e confirmou o
diagnóstico das enfermeiras. “Mesmo assim, ele não fez nada; deixou passar, esperou
o parto normal e a criança nasceu morta às 10 horas da manhã. Eles vieram dizer
que a criança já chegou morta, mas temos certeza de que ela chegou viva, pois,
às 18 horas, estava tudo em perfeitas condições”, desabafou o pai do bebê.
Eraldo Magno prometeu entrar com uma ação judicial
contra o hospital por negligência médica: “Acho justo, vamos atrás dos nossos
direitos”.
OUTRO LADO
A Prefeitura de Parauapebas enviou nota informando
que Francilene Mendes Alves deu entrada na maternidade no sábado (22), a 1 h da
manhã, e que o parto ocorreu ainda pela manhã, quando o bebê já não tinha vida.
“A direção do HMP está em reunião com as equipes
médicas e de enfermagem do hospital para apurar o ocorrido. O setor de Vigilância
Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) abriu uma investigação
sobre o caso e irá divulgar o laudo assim que ele estiver concluído. A prefeitura
disponibiliza atendimento psicológico aos pais e se solidariza com a família
neste momento de profunda tristeza”, finaliza a nota. (Vela Preta/Emilly Coelho)
Nao duvido q eles sejam responsaveis...pq esse povo q trabalha nisso q chamam de hospital sao burro pra caramba e muito incompetente....sinto muito pelos pais da criança.
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