Ainda repercute em Parauapebas a morte do empresário
José de Ribamar da Silva, conhecido popularmente como “Maranhão Chaves”, de 57
anos, que perdeu o controle da caminhonete que dirigia, uma Triton branca, caiu
dentro de um lago e morreu afogado na cabine do veículo.
Segundo testemunhas, o acidente aconteceu por volta
das 3 horas da madrugada desta segunda-feira (16), no balneário conhecido como “Zé
da Praça”, na Vila Palmares II, após o empresário sair de uma casa noturna que
fica na localidade. O corpo da vítima foi resgatado de dentro do veículo pelo
Corpo de Bombeiros no início da manhã.
De acordo com uma testemunha que pediu para não ser
identificada, na tarde de domingo (15) o empresário chegou ao torneio de sinuca
que acontecia na vila, acompanhado de um rapaz que dirigia a caminhonete. Ele
estaria com um litro de uísque nas mãos e não demorou no local.
Conforme ainda a testemunha, à noite o empresário e
o condutor da caminhonete foram vistos novamente juntos numa casa noturna da
vila. "Pela manhã, fiquei sabendo do acidente e, pela marca da
caminhonete, logo pensei que era o empresário. Fui até o lago, porque imaginei
que meu amigo também tinha sido vítima, mas depois ele chegou e me contou que,
a certa hora, ‘Maranhão Chaves’ decidiu ir embora e pediu as chaves da
caminhonete. Ele ainda relutou em dar, mas o dono insistiu, pegou as chaves e
foi embora", conta a testemunha.
À reportagem, o sargento Ronaldo, do Corpo de
Bombeiros, informou que a corporação foi acionada por volta de 7 horas da manhã.
"Informaram que tinha acontecido um acidente e que havia vítimas presas nas
ferragens, e ao chegar aqui nos deparamos com o carro dentro do lago completamente
submerso. Iniciamos a operação para retirada do veiculo e constatamos, após
varredura feita dentro do lago, que havia apenas uma vítima presa na cabine da
caminhonete", detalha o sargento.
De acordo ainda com o sargento, se houver outra vítima,
que eles não tenham conseguido localizar na varredura que fizeram, o corpo
deverá emergir no mesmo local, porque o lago não escoa para outros pontos.
O bombeiro militar
acredita que o empresário tenha morrido por asfixia mecânica, ou seja, afogamento,
mas a causa da morte só será confirmada oficialmente com a emissão do laudo do
Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo foi removido. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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