Encontra-se preso na carceragem do Bairro Rio Verde,
em Parauapebas, à disposição da Justiça, o indivíduo Valdelídio de Araújo
Silva, 40 anos, acusado de assassinar Máximo Gleides dos Santos Lopes, 40, com golpe
de facão, durante uma bebedeira, no Bairro União. O crime aconteceu numa área à
margem direita do Rio Parauapebas, na noite do último sábado (20).
Detido, Valdelídio Silva, a priori, negou a
acusação, mas acabou assumindo o crime, alegando legítima defesa, segundo ele, porque
Máximo Lopes o queria matar. “A gente sempre bebia juntos”, revelou.
Ouvido pela reportagem, o acusado disse que, depois
de algumas horas de bebedeira, convidou a vítima para dormir, mas esta dissera
que se Valdelídio fosse dormir ia matá-lo ou sumir com a moto dele. "Mas não
liguei e fui dormir, e ele desceu para a beira do rio para fumar droga. Ao
retornar, tentou me cortar com facão", relata.
Na luta para escapar dos golpes de facão, Valdelídio
Silva conta que conseguiu derrubar Máximo Lopes, tomar a arma e desferir um
golpe no pescoço da vítima, quase decepando, e arrastando o corpo para a beira
do rio.
"Quando a polícia chegou, eu ainda tentei
enrolar, mas o delegado viu minha camisa manchada de sangue. Depois eu falei a
verdade", diz Valdelídio Silva, afirmando estar arrependido de ter matado
o colega de bar. (Vela Preta/Waldyr
Silva)
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