domingo, 12 de junho de 2016

Com mais de 13 mil corpos sepultados, Cemitério Jardim da Saudade terá lotação máxima em quatro anos




Localizado às margens da rodovia Faruk Salmen, próximo ao Bairro Vila Rica, e ocupando uma área de cinco alqueires no perímetro urbano de Parauapebas, o Cemitério Jardim da Saudade deverá funcionar por, no máximo, quatro anos. A informação é do administrador do cemitério, Juvenal de Lima Freire. Isso ocorre em razão do grande número de sepultamentos realizados no local.

Conforme Juvenal, o cemitério começou a funcionar em 11 de janeiro de 2000, ainda na gestão da então prefeita Isabel Mesquita. De lá pra cá, muitos sepultamentos foram realizados. De acordo com ele, mais de 13 mil pessoas já foram enterradas ali, sendo que 65% dos corpos sepultados são de jovens, com idades entre 13 a 25 anos. “As causas das mortes estão relacionadas a acidentes de moto, drogas e assaltos. Os jovens enterrados, na sua grande maioria, têm pai e mãe”, diz.

As outras entradas para sepultamento são de pessoas acima de 50 anos, por morte natural. A previsão é que o cemitério funcione ainda por mais quatro anos. “Tem dia que entram cinco corpos para sepultamento. Se o número continuar crescendo, vamos ter uma lotação máxima nos próximos quatro anos”, assegura.

Indagado sobre o número de indigentes, Juvenal comentou que já foram registrados 28 corpos. Quando não há identificação, o corpo fica na geladeira por 30 dias, até o Ministério Público realizar todo o processo necessário para autorização do sepultamento. “Teve um caso em que uma pessoa veio atrás do corpo do familiar, que já tinha sido enterrado. O reconhecimento ocorreu por meio de uma foto, três dias depois do sepultamento”, lembra.


Além dos corpos da cidade, o cemitério também registra sepultamentos de pessoas que falecem em outras cidades, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, mas que a família é de Parauapebas e prefere enterrar nesse município. (Vela Preta)

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