segunda-feira, 17 de março de 2014

Família acusa hospital de negligência

A família da jovem Iracilene Chaves Silva, 19 anos de idade, que faleceu na última sexta-feira (14) num hospital particular de Parauapebas, após dois dias de ter sido submetida a parto cesariano, acusa a casa de saúde de ter cometido negligência médica.

Segundo João Batista Gama Matos, 42 anos, residente na vila Palmares Sul, tio da moça que faleceu no hospital, a gestante deu à luz, teve alta às 9 horas da manhã do dia seguinte, voltou para casa e por volta das 2 horas da manhã ela começou a tossir, cansada e escarrando sangue.

“Levamos ela de volta ao hospital e ela faleceu às 6 horas da manhã. Os médicos disseram que ela foi vítima de insuficiência respiratória, mas nós da família não estamos aceitando este laudo. Precisamos de um resultado mais detalhado, por isso fizemos ocorrência na delegacia, pois acreditamos que houve erro médico, mas vamos aguardar os resultados”, relatou João Batista.

Procurado pela reportagem, o médico José Roberto explicou que a paciente Iracilene Silva procurou o hospital no final do oitavo mês de gravidez, com trabalho de parto prematuro, apresentando infecção urinária, e foi internada para receber tratamento clínico. No decorrer dos exames, continua o profissional de saúde, foi detectado que a paciente poderia sofrer algumas complicações no parto, por causa de amadurecimento precoce da placenta e crise asmática.

De acordo ainda com o médico, a moça passou quatro dias internada, em observação, quando foi feito o parto cesariano, que, segundo ele, ocorreu normalmente, fora a situação de ela ser asmática. Teve alta no dia seguinte e retornou para casa dela, sem nenhuma reclamação.

José Roberto avalia que a parturiente possa ter sido agravada por uma crise de insuficiência aguda respiratória em decorrência da asma e evoluída a óbito. Ele conta que, de volta ao hospital, Iracilene Silva ainda foi levada ao centro cirúrgico para encubação, mas a crise de asma foi fulminante, pois não permitia a entrada de ar nos pulmões da paciente.

“Portanto, asseguro que a causa da morte da paciente não teve nada a ver com o parto. É tanto que sugeri, inclusive, que a família encaminhasse o corpo da vítima ao IML de Marabá para investigar a causa da insuficiência respiratória”, esclareceu o médico. Jornal Tablóide. (Vela Preta/Waldyr Silva)

3 comentários:

  1. Anônimo08:37:00

    aconselho a família a procura o iml de marabá pra saber a verdadeira causa dá morte dá moça pois minha irmã também foi vítima desse matadouro e pelas mãos desse médico açougueiro Dr José Roberto !!!!

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  2. Dr Jose Roberto e um medico competente com boa formação e vários anos de exercício da profissão medica em nossa cidade , sempre respeitando e zelando por seus pacientes , nao merece palavras com essas acima

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  3. Anônimo00:20:00

    Dr. Roberto é um médico excelente, respeitável. Lamento pela família desta moça, porém acho q devem procurar a causa da morte dela. Antes de saírem culpando levianamente as pessoas.

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