A polícia prendeu na última quinta-feira (1º), em
Parauapebas, o vigilante Eloy Lobato da Costa, 33 anos, acusado de sair armado
na rua e de ter furtado um computador do prédio do Fórum Trabalhista, onde ele presta
serviço. A denúncia foi feita na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil pelo
inspetor da empresa de segurança, Antônio Mendes de Sousa Barbosa Júnior.
O inspetor contou à polícia que foi informado por
outro funcionário da empresa que o vigilante não se encontrava em seu local de
trabalho no prédio do Fórum, que estava desguarnecido e com as portas abertas.
Imediatamente foi até o local com outro vigilante, identificado apenas como
Kassio, onde comprovou a informação.
Eloy Lobato da Costa, no entanto, nega a acusação de
furto, mas assume que saiu armado do trabalho. Ele conta que por volta de 23
horas sentiu fome e saiu para lanchar na Praça Mahatma Gandhi, no Bairro Cidade
Nova, levando a arma com ele. Nisso, o inspetor da empresa o flagrou, recolheu
a arma e o levou para a delegacia. "Meu erro foi só ir merendar levando a
arma", argumenta.
O inspetor então se dirigiu até a praça, onde
encontrou Eloy com um monitor de computador dentro de uma caixa, oferecendo
para um homem de prenome Manoel, dono de uma barraca de lanche. Ainda segundo
Antonio, Eloy negou que ele tivesse levado o monitor, mas o dono da barraca
confirmou que a peça estava com o vigia.
Segundo ainda o inspetor, Eloy apresentava forte
cheiro de bebida alcoólica e dentro da mochila que ele carregava havia latas de
cerveja, assim como latas vazias na porta do Fórum. Antonio detalhou também que
quando esteve no prédio da Justiça viu a CPU do computador dentro de outra
caixa, próximo à porta de saída do prédio.
O delegado Thiago Carneiro, diretor da 20ª
Seccional, informou que a situação do furto ainda está sendo averiguada, mas
adiantou que o segurança foi enquadrado no artigo 14, da Lei 10.826 (Estatuto
do Desarmamento), por porte ilegal de arma de fogo. Ainda segundo o delegado, como
se trata de crime afiançável, ele tem a opção de responder ao processo em
liberdade. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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