quinta-feira, 23 de julho de 2015

Golpe de suposto sequestro faz vítimas em Parauapebas


Telefonemas supostamente originados de dentro de presídios, em que a pessoa do outro lado simula o sequestro de um parente da vítima ou a informa que ela ganhou uma promoção, vêm ocorrendo com frequência em Parauapebas, fazendo vítimas desse tipo de golpe.

Durante a ligação, os bandidos exigem que quantias em dinheiro sejam depositadas em suas contas bancárias, seja para pagar o resgate da pessoa que na realidade não foi sequestrada, seja para que a vítima retire seu suposto prêmio.

Segundo informa a delegada Yanna Azevedo, da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, recentemente tem aumentado o número de pessoas que procuram a delegacia para denunciar o golpe. “É um golpe que há tempos vem sendo aplicado em todo o país, mas nas últimas semanas recebemos casos de pessoas que receberam telefonemas desta natureza. Duas pessoas chegaram a depositar dinheiro para o resgate do suposto sequestro", afirma.

A delegada acrescenta que uma das vítimas transferiu R$ 1 mil aos bandidos e outra a quantia de R$ 10 mil. "Nos casos dos sequestros simulados, eles colocam pessoas para gritar e chorar, aterrorizando as vítimas. As duas pessoas que caíram no golpe alegaram que as vozes pareciam com as dos parentes, mas temos que ter a ciência de que a voz é semelhante quando a pessoa está chorando ou gritando", alerta Yanna Azevedo.

A autoridade policial orienta que as pessoas devem ter muito cuidado ao receber ligações em seus celulares de números estranhos de outros estados ou números privados. “Além disso, tente procurar pelo parente supostamente sequestrado e cuidado para não dar informações que possam auxiliar o golpista. Quem receber esse tipo de ligação deve procurar a Delegacia de Polícia Civil e registrar boletim de ocorrência”.

Com relação às supostas premiações, Yanna Azevedo sugere que as pessoas precisam estar atentas ao fato de que para ganhar algo precisa estar inscrita em alguma promoção. "Quando a gente ganha algum prêmio não tem que pagar mais nada para recebê-lo", diz ela, observando que a modalidade de golpe também existe por mensagens de texto. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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