A cidade de Parauapebas registrou no último sábado
(26) mais dois homicídios, um deles com golpes de faca e outro com disparos de
arma de fogo. As vítimas são, respectivamente, Jagno Campos Miranda, de 31
anos, por volta de 21 horas na praça de alimentação conhecida por "Costa pra
Rua”, no Bairro Cidade Nova, e Bruno Sousa Leite, de 19 anos, no início da
noite no Bairro dos Minérios.
De acordo com o que apurou a reportagem junto à
polícia, Jagno Miranda foi assassinado com golpes de faca no peito depois de
uma discussão por um morador de rua, até então foragido da polícia, que seria perigoso
e responsável por outros três homicídios, e por isso já vinha sendo procurado
pelas autoridades.
A confusão teria iniciado entre Jagno e uma mulher ainda
não identificada. Segundo a polícia, a
vítima era traficante e teria xingado a mulher com palavras de baixo calão por
causa de uma dívida de droga.
Em seguida, o assassino de Jagno teria se aproximado
dos dois e também iniciado uma discussão com ele. Depois, o suspeito desferiu a
facada no peito da vitima e fugiu do local.
Por
engano
Já a execução de Bruno Leite a polícia está
investigando para confirmar ou não se ele foi morto por engano no lugar de Alef
Lima dos Santos, conhecido como “Pulmão”, que se encontra preso por ter sido
flagrado com uma motocicleta roubada.
À polícia, Alef Lima nega que seja a pessoa marcada
para morrer, mas admite que foi ameaçado há cinco meses, acusado de roubar a
bateria de um caminhão. Alef acrescenta que um dos empregados do dono do caminhão
ameaçou que se a peça furtada não aparecesse ele iria matá-lo.
Segundo o
investigador Gomes, vizinhos informaram que Bruno era um menino bom e nunca
teve passagem pela polícia. "Levantamos a ficha dele e não encontramos
nenhuma ocorrência contra ele. Então, tudo leva a crer que foi acerto de contas
com a pessoa errada", avalia o investigador de polícia, ratificando que
Bruno possa ter sido morto porque foi confundido por ser muito parecido
fisicamente com Alef Lima. (Vela
Preta/Waldyr Silva)