O município de Parauapebas registra alto índice de
furto e assalto de motocicleta, com uma média de dois a três veículos por dia, segundo
dados da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil.
De acordo com a delegada Yanna Azevedo, que responde
pela Seccional, vários fatores contribuem para esses dados, como tráfico de
drogas e a crise econômica.
Segundo a autoridade, a polícia tem trabalhado com o
objetivo de desmantelar essas quadrilhas que agem na cidade, assim como recuperando
os veículos furtados, que lotam o pátio da delegacia. É grande o número de
pessoas que vão todos os dias à delegacia tentar encontrar seu veiculo entre os
que são recuperados diariamente.
Antonio Monteiro Costa teve a moto dele furtada na última
quarta-feira (17) e estava tentando encontrar o veiculo, uma Fan 150, cor preta
e de placa OFM 6733. "Até agora nem notícia”, lamentou.
No caso de Edmar Ferreira, ele diz que estava
fazendo entrega de pizza quando foi abordado pelos bandidos, que fizeram o
pedido do alimento e quando chegou para entregar foi atacado, perdendo a moto e
as pizzas.
O sargento PM Carias explica que esse é um problema
sério em Parauapebas, pois parte desses veículos furtados é usada para cometer
outros assaltos na cidade. Ele acrescenta que na quinta-feira (18) uma guarnição
de policiais conseguiu recuperar em poucas horas um dos veículos que havia sido
tomado em assalto.
"Tomamos conhecimento que há pouco mais de uma
hora uma moto havia sido roubada no Jardim Canadá, e começamos a fazer busca na
cidade. Populares nos informaram que dois indivíduos em atitude suspeita
estavam circulando no Bairro Popular I. Quando eles nos avistaram abandonaram a
moto dentro de um bueiro e fugiram em outra”, relata o policial militar, frisando
que os ladrões de motocicletas sempre agem em grupo de três elementos.
Sargento Carias pede à
população que sempre que avistar indivíduos em moto em atitude suspeita avise a
policia. "A gente tem feito cerco contra esses bandidos, mas, infelizmente,
a criminalidade cresce a cada dia, por alguns fatores como o econômico e o
social", lamenta, orientando a população a não facilitar, ficar sempre
atenta e chamar a polícia se desconfiar de algo. (Vela Preta/Tina Santos)
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