A triste notícia que a família e os amigos de
Maurílio dos Santos Gomes, de 33 anos, não queria ouvir, infelizmente,
foi confirmada pelo delegado plantonista Nelson Alves Junior, na manhã do
último domingo (3).
Maurílio Gomes, que estava desaparecido, teve o
corpo encontrado no fim de semana, em uma residência localizada na Rua K 2,
Quadra 325, Lote 8, Bairro Cidade Jardim, com 40 facadas. O acusado do
crime é Clevisson Batista da Silva, de 30 anos, que estava
de posse da motocicleta e do celular de Maurílio.
Caso
Segundo o delegado Nelson, na última sexta-feira
(1º), por volta das 17 horas, a vítima saiu do trabalho, arrecadou o dinheiro
do dia e depois não manteve mais contato com a família.
“Os familiares passaram a fazer ligações para o
celular de Maurílio, após as 18 horas, e outra pessoa atendia e se passava pelo
rapaz. A família perguntou se era sequestro. Como não teve resposta, vieram na
delegacia, trouxeram o número do celular e do e-mail da vítima para que
pudéssemos localizar o rapaz”, declarou a autoridade.
Conforme o delegado, já na madrugada de sábado (2),
a Polícia Militar encontrou a motocicleta de Maurílio em frente ao Bar Opção,
no Bairro da Paz, quando foi feita a detenção do acusado do crime, Clevisson Batista
da Silva, que tentou encobrir para que os policiais não fossem na casa
dele, pois o corpo estava lá.
“No domingo de manhã, atendi uma ligação de uma
amiga do Clevisson no celular da vítima, perguntando onde ele
[Clevisson] estava. Eu disse que ele tinha sido preso por embriaguez e
perguntei o endereço dele, quando ela me repassou”, contou.
O delegado Nelson disse ainda que, na companhia de
um investigador, abriu a casa do acusado e encontrou o cadáver lá, já com mau
cheiro e bastante inchado. Em seguida, a família da vítima foi comunicada e a
remoção do corpo foi feita.
“O acusado nega que tenha matado o rapaz. Disse que
comprou o celular e a moto por 500 reais. O documento da moto estava no quarto
do Clevisson, e com manchas de sangue”, acrescentou o delegado Nelson.
Para esse tipo de crime, o latrocínio, que é o roubo
seguido de morte, a pena é de até 30 anos de reclusão. (Vela Preta)