quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Polícia Militar homenageia guarnição que mais se destacou no mês


Objetivando incentivar o aperfeiçoamento individual e coletivo do efetivo do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas, para melhoria dos serviços prestados à sociedade local e regional, o comandante do quartel, ten-cel. Roberto Coracy Santos da Silva, instalou na última sexta-feira (26) um programa de valorização do servidor militar denominado “Projeto motivação, qualidade em serviço”.
De acordo com o comandante Roberto Coracy, o programa tem a finalidade de reconhecer e premiar os policiais destaques de cada mês e de cada ano, com certificado “Qualidade em serviços”, e homenagear os aniversariantes de cada mês.
Os critérios para escolha dos policiais ou guarnições que se destacarem no decorrer de cada mês serão de responsabilidade de uma comissão composta pelo comandante e subcomandante da unidade militar; comandante da Zepol e/ou um tenente; um sargento, dois cabos e um soldado. A comissão fará a seleção dos policiais que atenderem ocorrências de destaque e/ou maior número de atendimentos, em votação direta e secreta.
Segundo ainda o ten-cel. Roberto Coracy, o policial mili-tar “Destaque operacional do ano” será escolhido pelos PMs agra-ciados com o “Certificado policial militar destaque operacional”, nos meses de janeiro a dezembro, e será homenageado com certificado específico durante confraternização natalina da corporação.
Por sua vez, os aniversariantes do mês serão homenageados com cartão de felicitação e parabéns, e uma folga dos serviços, de preferência no dia que o policial faz aniversário, enquanto que os praças que se destacarem no mês terão folga de até oito dias.
No primeiro evento do programa, ocorrido na última sexta-feira (26) no quartel, uma guarnição composta pelo sargento Rafael, cabo Cabral e soldados Kacilio, Matos e Pimentel, integrantes do Grupo Tático, foi homenageada com “Certificado do Mérito Policial Militar” e cesta básica.
Por outro lado, os aniversariantes do mês homenageados com cartão e parabéns foram os capitães Robert e Gledson; aspirante Amanda; sargentos Baia, Izaias, Luiz Carlos e Manoel; cabos Afonso, Gidel, Ítalo e Mário; e os soldados Artur, Gilberto, Robert, Rosivaldo, Sidney e Waltercy.
O evento foi antecedido por uma missa celebrada pelo padre Eugênio e contou com a participação de representantes da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) e da mineradora Vale. (Waldyr Silva)

Força-tarefa da polícia detém mais dois acusados de tráfico de droga




A polícia vem tentando controlar em Parauapebas o comércio ilegal exacerbado de entorpecente no município, em especial da subs-tância conhecida popularmente como “crack”, cuja comercialização é considerada preocupante na cidade.
Na noite do último domingo (28), no Bairro Primavera, foram presos em flagrante delito mais dois homens acusados de vender drogas, com os quais a polícia apreendeu 49 petecas de crack, papeis para acondicionar a droga, quatro tesouras e a quantia de R$ 610,00 em espécie oriunda do comércio de droga, segundo a polícia.
Desta vez, os acusados são os indivíduos Jonas Leandro da Silva, conhecido por “Quimono”; e Raimundo Célio Rocha, popularmente chamado de “Negão”, que foram autuados por tráfico ilegal de drogas e associação ao tráfico de entorpecente.
Em declarações prestadas nesta segunda-feira (29) à equipe de reportagem do jornal, o delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, explica que a prisão de “Negão” e de “Quimono” faz parte da operação força-tarefa que a polícia vem deslanchando com a finalidade de reprimir o tráfico de droga no município. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Detentos de Parauapebas produzem artesanatos na cadeia




Um grupo de presos da cadeia pública de Parauapebas, localizada no Bairro Rio Verde, encontrou uma saída inteligente para buscar legalmente recursos financeiros e custear suas despesas de limpeza e higiene pessoal: a produção de peças de artesanatos.
De acordo com o detento Joabe de Alcobaça Lima, residente na Rua Tókio nº 178, Bairro Novo Horizonte, Parauapebas, que foi preso dia 14 de junho último acusado de tráfico de droga, os artefatos são produzidos com papel chamex, madeira, palito de picolé, cola e outros tipos de materiais.
Indagado onde e como são comercializados os produtos de artesanatos, Joabe Lima informou que as peças são vendidas para as pessoas que visitam os presos no xadrez, “mas nossos familiares também levam algumas peças e vendem lá fora”, complementa.
Com relação ao destino da renda dos produtos, cujo preço de cada unidade varia de 10 a 50 reais, ele disse que é dividida entre os detentos, que com o dinheiro compram material de limpeza e higiene pessoal, como creme dental, sabonete e xampu, além de cigarro, biscoito e refrigerante. “A gente ajuda também os companheiros de cela que não têm parentes aqui na cidade”.
As peças produzidas pelos presos são capa de caneta, pavão, cisne, casinhas, porta-joias, lixeiros, capa de bíblia e outros objetos. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Juiz criminal se diz preocupado com superlotação de presos




Embora descarte a possibilidade de proferir sentenças de criminosos com base na capacidade de presos em casa penal, o juiz de Direito Líbio Araujo Moura, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, se diz preocupado com o excesso de detentos no xadrez do município.
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS nesta segunda-feira (29), o magistrado informou que a 3ª Vara Criminal tem se esforçado bastante para evitar a superlotação de presos na cadeia pública de Parauapebas, autorizando quase que semanalmente a transferência de presos custodiados para o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), localizado no município de Marabá, e até para Belém.
Como a delegacia de Parauapebas não conta com prisão feminina, Líbio Moura garante que todas as mulheres detidas no município por algum crime são imediatamente recambiadas para o presídio em Marabá.
De acordo com o juiz, a 3ª Vara Criminal da Comarca conta hoje com cerca de 130 processos de réus que se encontram presos na cadeia pública de Parauapebas e no Crama de Marabá, entre estes 90 detentos provisórios que aguardam sentenças da Justiça nos dois municípios.
FUGAS
A cadeia pública de Parauapebas funciona num antigo prédio sem estrutura onde por muitos anos funcionou a delegacia municipal. Por causa da precariedade de suas instalações e a falta de vigilância especializada, o local já foi palco de muitas fugas de presos em massa.
Nos últimos três meses, o xadrez, localizado no Bairro Rio Verde, vem sendo vigiado 24 horas por agentes penitenciários da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), situação que tem evitado as constantes fugas de presos. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

sábado, 27 de agosto de 2011

Mais seis presos acusados de tráfico de drogas em Parauapebas

David Ramon

Egivan Serra

Francisco Conceição
 
José Ribamar
 
Marcone Beto
 
Márcio de Souza




A polícia colocou atrás das grades, na última quinta-feira (25), mais seis indivíduos acusados de traficar drogas no município de Pa-rauapebas. Os acusados são David Ramon Sousa de Andrade e Egivan Araújo Souza Serra, que foram presos juntos; e Marcone Oliveira da Silva, José Ribamar Pereira da Silva, Francisco Con-ceição e Márcio de Souza Lima, detidos em diferentes lugares da cidade.
Com David e Egivan, a polícia encontrou 55 papelotes de crack, en-quanto que em poder do quarteto foram apreendidos 70 petecas da mesma droga, dois aparelhos de celular e R$ 45 em espécie.
David Ramon (21 anos, residente na Rua Belém nº 421, Primavera) e Egivan Araújo (21 anos, residente na Chácara do Sol nº 305) foram presos em flagrante delito no Bairro Primavera pelos policiais mili-tares cabo Athaide e soldado Oliveira, na Rua 0, esquina da Rua Manaus, Bairro Primavera, após denúncia recebida de populares no quartel via telefone.
Já Marcone Oliveira, conhecido por “Beto” (30 anos, residente na Folha 35, qd. 07, lt. 17, Nova Marabá); e José Ribamar, conhecido por “Zezinho” (32 anos, residente no condomínio de “Valdery”, no Bairro Liberdade I, Parauapebas) foram detidos, um de cada vez, no Bairro Liberdade.
Por sua vez, Márcio de Souza (35 anos, residente próximo ao Posto de Saúde do Bairro Santa Rosa, em Marabá) foi preso no Bairro Cidade Nova e Francisco Conceição (38 anos, residente na Rua Magalhães Barata, Vela Marabá) no Bairro Beira Rio.
De acordo com o delegado Antonio Miranda Neto, toda a droga a-preendida pela polícia em poder dos traficantes foi trazida do muni-cípio de Marabá para ser comercializada em Parauapebas. (Repor-tagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sem-terra interditam rodovia PA 275 durante cinco horas



Dezenas de pessoas (homens, mulheres e crianças) ligadas ao Mo-vimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) interditaram a rodovia PA 275, no período das 14 às 19 horas da última terça-feira (23), provocando enormes filas de veículos nos dois sentidos da estrada e grandes transtornos para quem precisava passar por ali.
O trecho da rodovia interditado pelos colonos ocorreu a cerca de 20 quilômetros do centro de Parauapebas, no sentido cidade de Curio-nópolis, em frente ao acampamento Frei Henri Burin des Roziers.
De acordo com o sem-terra Carlos Mendonça, um dos líderes da manifestação, o protesto tinha como objetivo pressionar a Prefeitura de Curionópolis a construir uma escola no acampamento para aten-der às 130 crianças de colonos.
O líder dos sem-terra lembra que aquela era a terceira manifestação pública que o movimento fazia para sensibilizar o prefeito Wander-son Chamonzinho a mandar construir a escola.
No último protesto, ocorrido no dia 10 do corrente, dezenas de pessoas do acampamento ocuparam a frente do prédio da Prefeitura de Curionópolis, na tentativa de ser recebidos pelo gestor municipal.
“Naquela manifestação, a secretária municipal de Educação nos prometeu que até o dia 17 a prefeitura estaria dando uma resposta para nós sobre a construção da escola pleiteada, mas até hoje ela não nos respondeu, e então resolvemos ocupar a estrada”, explica Carlos Mendonça.
O deputado estadual Milton Zimmer Schneider (PT) chegou de Parauapebas ao bloqueio por volta da 15 horas com destino a Marabá e foi barrado pelos manifestantes, só prosseguindo viagem às 19 horas, depois que os sem-terra decidiram deliberadamente liberar a estrada. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Polícia resgata mais um corpo de vítima nas proximidades do lixão




A polícia de Parauapebas resgatou às 18 horas da última terça-feira (23) mais um corpo de uma vítima nas proximidades da área do lixão. Desta vez, trata-se de José Dernoel Santos Gomes, 26 anos, motorista, natural de Paragominas (PA), que residia na Rua Principal, Vila Santa Fé, município de Marabá.
Segundo registro policial feito por Roberto Tadeu Ferreira Zuba, proprietário de uma empresa madeireira (Mota e Zuba Ltda.) onde a vítima trabalhava como motorista de caminhão locado para a empresa Clean Service, José Dernoel estava desaparecido desde o último sábado (20).
No levantamento preliminar feito no cadáver do motorista, a polícia aponta que o homem foi vítima de latrocínio, pois o corpo foi encontrado com pés e mãos amarrados e com sinais de ter sofrido violência física, e o caminhão não foi localizado.
O corpo da vítima foi encaminhado pelo delegado plantonista Nelson Alves Júnior ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Marabá, para realização de exame de necropsia. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Tarado é preso na zona rural


Depois de receber denúncias, uma guarnição da Polícia Militar, inte-grada pelo sargento Carias, cabo A.Moraes e soldado Alencar, pren-deu e entregou à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauape-bas, na manhã desta quarta-feira (24), o indivíduo Higino Honorato Santos, acusado de praticar estupro contra a mulher de iniciais S.N.S, de 21 anos de idade, num alojamento de trabalhadores loca-lizado na Vila Sanção, zona rural de Parauapebas.
De acordo com o registro policial feito pelo sargento Carias, a víti-ma trabalha num bar do alojamento. Ao ser localizado pela polícia, Higino Honorato Santos se encontrava descansando em seu quarto no alojamento, onde os policiais encontraram roupas da vítima.
À reportagem, SNS revelou que o homem a forçou com um canivete a praticar sexo anal e oral com ele, só escapando da fúria do tarado depois que ela gritou por socorro e foi salva por um rapaz que ouviu os apelos da moça.
A mulher conta que havia sido contratada por Higino Santos para fazer um programa no valor de R$ 50,00, “mas na hora em que fui salva pelo rapaz passei a mão em R$ 100,00 dele e escapei só de blusa e sem cacinha”.
Ouvido pela reportagem, o acusado contou que pagou R$ 40,00 no bar para a mulher sair com ele e deu R$ 100,00 pelo serviço dela. Ele nega que tenha forçado a moça com um canivete para praticar sexo oral e anal. “Foi ela que se apoderou da arma e aprontou pra cima de mim”, defende-se o acusado. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Choque entre carreta e automóvel deixa um morto na PA 275






A trombada de um veículo modelo Corsa (placa NFS 5457-Tomé Açu-PA) e uma carreta Scania (placa MOT 6243-João Pessoa-PB) deixou o motorista do automóvel, Arionaldo Lino de Oliveira, conhecido por Ari, sem vida ainda no local do sinistro.
O trágico acidente ocorreu por volta das 16h30 de ontem (quarta-feira) na rodovia PA 275, a 15 quilômetros de Parauapebas, sentido Curionópolis, em frente à fazenda São Marcos. A vítima seguia sozinha no carro pequeno para Parauapebas, enquanto a carreta, conduzida por Elisanaldo Pomposa Silva, trafegava em sentido contrário.
O baque entre os dois veículos foi tão violento que o motor do Corsa se deslocou do carro e se projetou a uma distância aproximada de 6 metros do local do acidente.
Em declarações prestadas à reportagem, o sargento PM Da Costa, cunhado da vítima, explicou que Arionaldo era empresário muito conhecido no ramo de cerâmica, em Eldorado do Carajás, mas residia em Curionópolis há cerca de 30 anos, onde acontece nesta quinta-feira (25) o velório da vítima, na Rua Cacaúba nº 70.
Segundo ainda o policial, a vítima acabava de chegar de Eldorado do Carajás em Curionópolis com a esposa e duas filhas menores de idade, onde deixou a família e seguiu sozinho para Parauapebas, quando foi fechado pela carreta, que vinha no sentido contrário.
De acordo com o delegado Antonio Miranda Neto, o motorista da carreta, que foi apresentado ontem mesmo na delegacia de Parauapebas, onde prestou depoimento, será enquadrado por homicídio culposo, devendo pagar multa de dez salários mínimos e cumprir a pena em liberdade. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mulher de detento é executada com três tiros no Liberdade

Lucileia Vieira Sobral1

Lucileia Vieira Sobral2
 
Francisco “Fagulho”

Até o fechamento desta matéria, a polícia ainda não tinha colocado as mãos no pistoleiro que no início da noite do último sábado (20) executou com três tiros a dona de casa Lucileia Vieira Sobral, que residia na Rua Brasília nº 92, Bairro Liberdade, em Parauapebas.
De acordo com o delegado Nelson Alves Júnior, o suposto matador seria morador do Bairro Morro do Macaco, em Parauapebas, o qual estava sendo monitorado e deveria ser colocado atrás das grades nas próximas horas.
A vítima era esposa de Francisco Vitor da Silva, 53 anos, conhecido por “Fagulho”, que se encontra preso na cidade desde o dia 3 de junho deste ano, acusado de vender droga no Bairro Liberdade e por receptação de produto roubado.
Em declarações prestadas à reportagem, Keila Sobral Silva, filha da vítima, disse que na hora do crime ela estava na cozinha da casa e escutou os tiros. “Eu soube depois que o matador veio a pé, chegou na casa e fez os três disparos contra minha mãe. Depois dos tiros, o pistoleiro saiu correndo por um quintal baldio”, relatou Keila Sobral, lamentando pela perda da mãe dela.
Uma testemunha, que pediu para não ser identificada, disse ao jornal que duas semanas antes do crime a vítima caminhava em direção da casa dela, por volta das 9 horas da noite, e percebeu que estava sendo seguida por dois homens que andavam numa moto.
“No dia da execução da mulher, eu estava nas proximidades e percebi que o matador tem cabelos escuros e aproximadamente 1,70 cm de altura”, relata a testemunha, acrescentando que na hora do crime havia umas seis pessoas tomando cerveja no bar de Lucileia Sobral.
Outra informação colhida pela reportagem dá conta que meia hora antes de praticar o homicídio o assassino esteve no bar da vítima, tomou duas cervejas e saiu. Minutos depois, o matador retornou com a cara pintada e ao chegar ao estabelecimento baixou o capuz no rosto e disparou contra a vítima.
SUICÍDIO
No último sábado (20), por motivos que ainda não foram esclarecidos por familiares, a mulher Flávia de Sousa e Sousa, 26 anos, que residia na Avenida Goiás nº 190, Bairro Liberdade, Parauapebas, deu cabo de sua própria vida, utilizando-se de uma corda e se enforcando.
O corpo da vítima foi encaminhado pelo delegado Nelson Alves Júnior ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Marabá, para ser submetido à perícia de exame necroscópico. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Corpo de homem encontrado sem identificação próximo ao lixão



Depois de receber uma informação anônima no final desta segunda-feira (22) via telefone de que havia o corpo de uma pessoa nas proximidades do lixão, a aproximadamente 9 quilômetros do centro de Parauapebas, a Polícia Militar passou os dados à Polícia Civil e esta foi ao local e constatou a veracidade da denúncia, localizando um cadáver com cerca de duas semanas sem vida.
O corpo do homem, que aparentava ter entre 30 e 35 anos de idade, estava vestido numa bermuda jeans por cima de um short com marca do Cruzeiro e número 9, com sinais de uma camisa sem muita identificação, por causa do adiantado estado de putrefação. A vítima apresentava ainda uma tatuagem na perna esquerda no formato de peixe.
A polícia acredita que o homem tenha sido executado noutro local e desovado na área onde foi encontrado.
Pelo adiantado estado de decomposição do corpo da vítima, o cadáver atraiu dezenas de urubus ao local, chegando a deixar o homem com as costelas expostas. Uma dessas aves se alimentou tanto que não conseguiu voar para acompanhar seus companheiros, de tanto bucho cheio. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Acidente deixa motorista debaixo de caçamba, mas ele sobrevive



Um acidente envolvendo uma caçamba basculante trucada deixou o motorista João Lima de Oliveira, 39 anos, por uma hora debaixo das ferragens da cabine do veículo, mas ele sobreviveu ao sinistro.
O acidente ocorreu por volta das 16h30 da última terça-feira (16) numa estrada de acesso à zona rural, em frente ao lixão municipal, a sete quilômetros do centro de Parauapebas.
O motorista João Lima conduzia a caçamba trucada na lateral do muro do lixão e perdeu o controle do caminhão, que desceu uma ladeira num percurso aproximado de 150 metros e ao atravessar a estrada vicinal capotou e ficou com as rodas para cima, enquanto o condutor ficou preso nas ferragens da cabine do veículo.
Chamados ao local, os bombeiros e voluntários tiveram grande dificuldade para resgatar o motorista com vida, o qual passou essa agonia toda conversando com os socorristas, sem muitos ferimentos graves.
Foi preciso a utilização de macacos e maquinários pesados para ajudar na suspensão da cabine da caçamba para os homens do Corpo de Bombeiros retirarem a vítima das ferragens.
No momento do resgate do motorista, por volta das 17h30, colegas de trabalho de João Lima aplaudiram a ação dos bombeiros, enquanto a vítima lucidamente agradecia a todos por sair dali com vida. (Waldyr Silva)

Xadrez de Parauapebas superlotado



Com capacidade para abrigar até 70 presos de justiça, hoje a cadeia pública de Parauapebas, localizada num antigo prédio no Bairro Rio Verde, conta com 93 presos de justiça.
Desde junho deste ano, a custódia dos detentos vem sendo feita 24 horas por oito agentes prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) que se revezam entre si, com apoio de um policial civil e um vigilante cedido pela prefeitura.
Nesta quarta-feira (17), por volta das 16 horas, policiais civis e do Grupo Tático da Polícia Militar, sob a coordenação do delegado Antonio Mirada, procederam a uma revista nas cinco celas existentes no xadrez em busca de possíveis armas, serra, estoquete, aparelhos celular e outros utensílios ou ferramentas que possam provocar meios para fuga dos presos, mas nada de anormal foi encontrado.
A média de preso na cadeia é 80 detentos, portanto, dez a mais de seu limite. Este número chegou a 93 porque no último final de semana foram presos uns dez elementos acusados no envolvimento de droga e assalto a ônibus na região, mas alguns deles já vão ser transferidos para o Centro de Recuperação Mariano Antunes, em Marabá.
Em declarações prestadas à reportagem, o delegado Antonio Miranda Neto explica que as revistas são promovidas com certa frequência naquela cadeia pública. “Nossa esperança é que seja construído o mais rápido possível um presídio para abrigar os detentos de Parauapebas, mas a informação que temos é que essa medida só será tomada pelas autoridades no ano que vem”, informa a autoridade policial. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Assaltante de ônibus troca tiro com a polícia e é executado com um balaço





Dois membros de uma quadrilha de assaltantes que vem infernizando a vida de passageiros na região e até no Maranhão reagiu à voz de prisão e disparou contra a polícia, que por sua vez contra-atacou e um deles levou a pior, sendo atingido por um tiro certeiro no peito, cujo balim saiu nas costas da vítima.
O tiroteio ocorreu por volta das 11h30 desta segunda-feira (15), na Rua José Piveta nº 61-A, Bairro Bela Vista, em Parauapebas, onde morava a dupla.
Os acusados são os indivíduos Rafael Lima de Sousa, que trocou tiros com a polícia com uma pistola 9 milímetros e foi executado, e Jeferson Araújo Figueiredo, 25 anos, residente na Rua Barão do Rio Branco nº 757, Velha Marabá, em Marabá, que portava um revólver calibre 38 e se entregou à polícia.
De acordo com o que apurou a reportagem junto ao sargento Jorge, da Polícia Militar, que comandou a operação, com apoio do Grupo Tático, Rafael e Jerferson faziam parte de uma quadrilha acusada de fazer 9 assaltos a ônibus na região (Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás) e em Açailândia (MA).
Junto com a dupla a polícia deteve um menor de idade que se encontrava no interior da residência junto com os integrantes da quadrilha, mas Jerferson assegurou que o menor não praticava assalto com eles.
À reportagem do jornal, Jeferson Araújo confessou que ao anunciar o assalto a ônibus, os bandidos ordenavam que o motorista saísse da estrada de asfalto para uma vicinal previamente escolhida, “e aí a gente fazia a festa, furtando aparelhos celulares e dinheiros dos passageiros”.
Minutos depois do confronto com a polícia, chegou ao local uma mulher em prantos incontroláveis, dizendo chamar-se Jandira Sena Barbosa, 26 anos, que seria ex-mulher de Rafael Lima, mas Jeferson Araújo assegurou que ela era companheira da vítima, com quem morava naquela casa alugada há um mês.
Sargento Jorge aproveita o jornal para agradecer a colaboração de vizinhos que ligaram para o quartel informando sobre o paradeiro dos supostos assaltantes de ônibus, pois sem essa colaboração ficaria difícil a polícia chegar até os acusados. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Marido zangado desfere golpes de martelo na cabeça da companheira



Justificando-se que fora bastante provocado pela companheira dele, o trabalhador rural Antonio de Souza Vila Nova, conhecido por “Baixinho”, 51 anos, natural de Araguatins (TO), residente no as-sentamento Carajás, mais conhecido por Tapete Verde, zona rural, a 25 quilômetros do centro de Parauapebas, pegou um martelo e desferiu vários golpes na cabeça, nos braços e noutras partes do corpo da vítima.
O ato de agressão ocorreu por volta das 10 horas do último sábado (13), na residência do casal, na zona rural, onde o acusado foi preso e conduzido para a delegacia de Parauapebas no dia seguinte pelos investigadores Jorge Pontes da Silva e Rosivaldo Rodrigues Saraiva.
Em depoimento prestado à polícia, Maria Cristina Alves Feitosa, 41 anos, declarou que convive há apenas cinco meses com o agressor. Disse que chegou da Feira do Produtor, onde estava comerciali-zando produtos agrícolas, e encontrou o marido em casa tomando cachaça e se embalando numa rede.
“Reclamei que ele não queria nada na vida, só tomando cachaça. Imediatamente, ele se levantou da rede, pegou um martelo e partiu para cima de mim, desferindo vários golpes em minha cabeça, bra-ços e noutras partes do corpo. Com muito custo, consegui escapar dele e correr para a casa de uma vizinha”, descreve a vítima.
Também em depoimento, Antonio “Baixinho” declarou que agiu assim porque a mulher dele o insultou demais, chamando-o de pre-guiçoso e de cachaceiro. “Ela ameaçou queimar a casa comigo dentro e derramou no chão uma caixa de prego, aí perdi a cabeça. Como eu estava trabalhando com pregos e martelo, apliquei umas marteladas nela. Mas estou arrependido, pois tudo aconteceu em momento de raiva, porque fui bastante provocado”, defende-se o agressor. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Polícia leva mais três para cadeia por tráfico de drogas

Neguinho

Mexerica
 
Cafu

Dando continuidade à operação “Carajás”, a Polícia Civil colocou no xadrez, no último final de semana, mais três homens acusados de comercializar entorpecente no município de Parauapebas.
Os acusados são os indivíduos Francisco Danilo Pereira dos Reis, o “Mexerica”; Jhones Pereira de Souza, “Cafu”; e Diego Espólio da Silva, o “Neguinho”, que se encontram à disposição da Justiça.
De acordo com registro policial feito na delegacia pelo cabo PM Rui Fernando Paraense Gomes, o acusado Jhones “Cafu” (23 anos, na-tural de Caxias-MA) foi detido pelos policiais por volta das 2 horas da madrugada do último domingo (14) na Rua Ipiranga nº 45, Bairro Casas Populares I, portando uma porção de petecas de crack em-baladas num saco plástico.
Por sua vez, conforme testemunhou na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil o investigador Jorge Pontes da Silva, os elementos Francisco “Mexerica” (22 anos, natural de Parauapebas) e Diego “Neguinho” (19 anos, natural de São Bento) foram presos por volta das 18 horas do último domingo (14) na Rua Fortaleza s/nº, Bairro Rio Verde, em frente a um posto de saúde, com a quantidade de dez pepitas de crack.
Em depoimento para a Polícia Civil, “Cafu”, “Mexerica” e “Neguinho” negam as acusações de serem traficantes de droga, porém admitem que são “apenas” consumidores, cuja droga teriam adquirido de um desconhecido deles que passava na rua. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

sábado, 13 de agosto de 2011

Justiça cumpre mandado de reintegração de posse em Parauapebas



Cerca de 80 policiais do Comando de Operações Especiais (COE), Tropa de Choque, Rotam, Corpo Militar de Saúde e Deca deram apoio na manhã desta sexta-feira (12) à reintegração de posse da fazenda Santo Antonio, localizada a 16 quilômetros do centro de Parauapebas, às margens da rodovia PA-160, sentido Canaã dos Carajás, retirando do local 58 famílias de sem-terra que estavam acampadas.
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TO-CANTINS, que acompanhou a operação, o ten-cel. Campos, co-mandante da guarnição, informou que as famílias de trabalhadores rurais estavam deixando a área pacificamente, com apoio de mem-bros da Ouvidoria Agrária e do Governo do Estado.
Em caso de algumas dessas famílias retornarem ao acampamento, o oficial garantiu que tem ordens para prendê-las por desobediência e entregá-las à Justiça. A terra pertence ao fazendeiro Varley de Deus Vieira, que não esteve acompanhando a reintegração de posse.
Segundo o delegado José Humberto de Melo Júnior, diretor da Dele-gacia de Conflitos Agrários (Deca), os policiais estão acompanhan-do a reintegração de posse em cinco propriedades rurais na região, sendo esta no município de Parauapebas e quatro na próxima se-mana em Marabá.
“A orientação é que as famílias acampadas deixem pacificamente o local, com base na ordem judicial de reintegração de posse”, enfatizou o delegado José Humberto, acrescentando que os colonos estavam obedecendo à decisão da justiça, sem nenhuma reação que merecesse intervenção da polícia.
Procurada pela reportagem, Maria Adalgisa dos Santos, que estava acampada na fazenda Santo Antonio, informou que ela e as demais famílias se encontravam na propriedade há seis anos.
Segundo a agricultora, há 8 meses o pessoal do Incra fez o cadastro dos colonos que se encontravam na área e teria garantido que agora as famílias podiam se considerar assentadas e não mais acampadas.
“Para nossa surpresa, agora somos obrigados a deixar a área, pois o proprietário da terra ganhou na justiça o direito de ter toda a pro-priedade. Mas nós sabemos que o fazendeiro só tem documento de 115 alqueires da área”, reclama a assentada.
Maria Adalgisa acrescenta que os acampados tiveram a garantia do advogado da CPT, José Batista, que seriam retiradas apenas 25 fa-mílias que estariam em área que o fazendeiro diz que é dele, “mas agora fomos surpreendidos que todas as famílias têm que deixar o acampamento. Mas só saio daqui se for morta”, reagiu. (Repor-tagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Cliente perde dedo ao sentar numa cadeira de churrascaria


O empresário Lailton Ferreira dos Prazeres, residente na Rua Ângela Diniz nº 193, Bairro da Paz, Parauapebas, procurou a reportagem do CORREIO DO TOCANTINS na delegacia de polícia no início da tarde desta sexta-feira (12) para fazer uma denúncia.

Portando cópia de um boletim de ocorrência que acabara de fazer na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Lailton Ferreira explicou que foi almoçar nesta sexta-feira (12) com a família numa churrascaria lo-calizada na Rua 5, esquina da Rua C, Bairro Cidade Nova, e quando sentou numa cadeira a mesma estava com o assento solto sobre a armação de metalon sem acabamento e ele caiu ao chão.

Na queda, de acordo com o empresário, ele teve o dedo indicador da mão direita parcialmente arrancado na estrutura da cadeira. Ime-diatamente ao acidente, disse que saiu às pressas para receber so-corro no hospital municipal, que ficava ali próximo, e depois retornou à churrascaria para conversar com o proprietário.
“Na churrascaria, tentei tirar umas fotos das cadeiras, mas o proprietário não deixou, falando um monte de palavrão pra mim”, frisou o denunciante, afirmando que ao sair da delegacia iria também denunciar o caso ao Corpo de Bombeiros, com pedido de inter-dição do estabelecimento. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)